Medicina Integrativa é o tema de palestra com especialista do Hospital Albert Einstein no HMTJ, em dezembro
Remédios e cirurgias são meros coadjuvantes no processo de tratamento das doenças. O paciente é o protagonista da capacidade da cura do seu organismo. Este é um dos conceitos da Medicina Integrativa, tema da palestra que o Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ) promove no próximo dia 3 de dezembro, no prédio anexo da Suprema. O encontro com Marcos Mendonça, Anestesiologista e Clínico da Dor do Hospital Israelita Albert Einstein, é aberto a médicos, enfermeiros psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, farmacêuticos, nutricionistas e a todos que queiram ampliar seu conceito de tratamento.
"Medicina Integrativa: um novo paradigma?" é o nome da palestra, mas a disciplina não é tão recente. Ela surgiu nos anos 70 em algumas universidades americanas e o país, hoje, já tem departamentos de Medicina Integrativa em quase metade das faculdades de Medicina. No Brasil é mais recente, mas em São Paulo, já é adotada em hospitais de excelência como o Einstein e o Sírio e Libanês, com atuações que beneficiam inclusive alguns tratamentos pelo SUS.
O Sistema Único de Saúde já incorpora parte do conceito que une as práticas convencionais e as alternativas - base da especialidade - desde 2006, quando lançou a Política Nacional de Práticas Integrativas. O SUS passou a oferecer, desde então, atendimentos em fitoterapia, acupuntura, homeopatia e termalismo para 1200 municípios. O Ministério da Saúde divulgou em relatórios recentes que a média de atendimento em homeopatia, por exemplo, já é de 300 mil procedimentos/ano e 85 mil, de acupuntura.
O diferencial da Medicina Integrativa começa pela consulta que não foca a doença, mas parte da premissa de que saúde é o completo bem-estar físico, mental e social do paciente. Isso amplia o conceito de cura, abrindo um grande leque de terapêuticas à disposição. A segurança deve estar associada aos tratamentos, mas para garantir a melhora do paciente a Medicina Integrativa completa este foco indicando, por exemplo, relaxamento para reduzir o stress durante uma quimioterapia ou acupuntura para aliviar outros efeitos colaterais do tratamento de câncer.
As alternativas são infinitas para a Medicina Integrativa quando o conceito central do tratamento está na capacidade inata que todas as pessoas têm de recuperação do seu próprio organismo. As técnicas, resultados, abordagens e benefícios serão melhor expostas pelo médico Marcos Mendonça no dia 3.
Confirme sua presença pelo telefone 4009-2316.
Mais informações: Jackeline Alvarenga | 4009-2259