Na semana em que se comemora a Semana Mundial da Alergia, a Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde - Suprema e o Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ) recebem a visita do Presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia, Dr. Fábio Morato Castro. No dia 11 de abril, às 14 horas, o Dr. Fábio irá conhecer as instalações da Suprema e, logo em seguida, fará uma Visita Guiada ao HMTJ.

De acordo com o Coordenador do Ambulatório de Alergia do HMTJ e do Curso de Pós-Graduação em Alergia e Imunologia Clínica da Suprema, Dr. Fernando Monteiro Aarestrup, a visita do Dr. Fábio Castro é de extrema importância para a Pós-graduação e um reconhecimento ao trabalho de qualidade que vem sendo desenvolvido no Ambulatório para os pacientes do SUS.

Em artigo publicado no site oficial da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia, o Presidente da entidade, Dr. Fábio Morato Castro, afirma que este ano, "temos a oportunidade de chamar a atenção regional e global para um tópico importante em alergia: a anafilaxia. A Organização Mundial de Alergia, juntamente com 95 sociedades membros, apresentará a Semana Mundial da Alergia 2014 com o tema Anafilaxia - Quando as alergias podem ser graves e fatais.

A nossa sociedade está em uma posição única para se juntar a outras sociedades de alergia/imunologia em todo o mundo durante a Semana Mundial de Alergia, comemorada de 7 a 13 de abril, nos esforços simultâneos para disseminar informações sobre anafilaxia e a importância da compreensão de suas causas, fatores de risco, tratamento, gestão e prevenção".

A anafilaxia é uma reação alérgica a uma determinada substância, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação sanguínea, que podem vir acompanhados de edema da glote, ou seja, a garganta "fecha" e a pessoa não consegue respirar. Essa reação pode ser provocada até por uma quantidade mínima da substância que causa a alergia. O tipo mais grave de anafilaxia, conhecido como choque anafilático, pode causar a morte caso não seja tratado de forma rápida e adequada.

De acordo com o Dr. Fernando Aaerustrup, cerca de dois terços da população mundial apresentam algum tipo de alergia durante a vida. No caso de reações anafiláticas no Brasil, a mais comum é associada ao uso de medicamentos, como anti-inflamatórios, antibióticos e anestésicos; alimentos, principalmente frutos do mar, leite e ovo; e veneno de insetos, como abelhas, formigas e marimbondos.

O tratamento para alergia começa com cuidados básicos de higiene em casa. "A casa do alérgico deve ser clara, limpa, arejada e com poucos móveis. Não é preciso abolir os bichos de pelúcia das crianças, mas eles precisam ser lavados regularmente", ressalta Dr. Aarestrup.

O tratamento também pode exigir a aplicação de vacinas para alergia, chamada de imunoterapia específica. O Dr. Aarestrup explica que "este tratamento consiste na introdução de mínimas porções da substância à qual a pessoa é alérgica, de modo contínuo, até o organismo não reagir mais de forma anormal àquela substância. Por exemplo, nas alergias respiratórias, injetam-se mínimas quantidades de extratos contendo ácaros da poeira domiciliar. O objetivo é diminuir a sensibilidade e assim controlar a doença".

No site www.alergiaimunopatologia.com.br, o Dr. Fernando Aarestrup dá uma série de dicas de saúde para quem tem alergia, como os cuidados com a casa e o ambiente de trabalho e as vacinas disponíveis.