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Ação Social realiza atendimento às pessoas com deficiências

Ao Social realiza atendimento s pessoas com deficincias

Publicado em: 25/09/2017

Na última sexta-feira, 22, os alunos da Suprema realizaram uma ação social no Departamento de políticas Públicas para a Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos (DPCDH), da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) da PJF no centro da cidade.


Sob a orientação da professora de Libras da Suprema e Supervisora de Desenvolvimento e Acessibilidade do DPCDH, Ana Paula Machado, a ação social tem como objetivo trazer um pouco da questão da saúde para pessoas com deficiência, a fim de que os alunos tenham contato com esse público. "Aqui, que é um espaço de circulação com pessoas com deficiência auditiva, visual, motora, mental e múltipla, é uma oportunidade para os estudantes terem uma experiência diferente. Hoje nós temos um cenário no qual percebemos que a pessoa com deficiência, que antes ficava muito mais segregada, tem conquistado seu espaço. E nessa perspectiva, entendemos que é necessário, tanto pelo setor privado, quanto pelo público, que os profissionais estejam preparados para acolher e receber estes indivíduos".


Segundo a docente, a sociedade só vai conseguir criar uma conscientização através da informação e da formação de profissionais, e, portanto, estará cada vez mais apta a receber e tratar com igualdade estas pessoas. "Por meio de ações que levem a sociedade a entender que a pessoa com deficiência precisa de algumas situações diferenciadas para que aja a inclusão, desde a acessibilidade arquitetônica, até a acessibilidade atitudinal. E que essas pessoas possam se sentir acolhidas, para que elas acessem os mesmos ambientes que circulamos normalmente", afirma Ana Paula.


A acessibilidade arquitetônica é apenas uma pequena parte dos problemas enfrentados pelas pessoas com deficiência. É preciso entender que é necessário se construir toda uma infraestrutura para atender estas pessoas. Para Thais Altomar, Gerente do DPCDH e presidente da Somar Brasil, a importância do debate sobre políticas públicas para pessoas com deficiência é principalmente trazer estas pessoas para a discussão. Segundo Thais, a sociedade precisa compreender o mecanismo de tudo que acontece, de todo tipo de acessibilidade, desde a acessibilidade atitudinal, até a de comunicação, de informação. "O trabalho de política pública é justamente entender que a acessibilidade vai além das rampas. É preciso que as pessoas entendam a importância e complexidade desse trabalho e que façam uma acessibilidade na cidade que fique para sempre, uma acessibilidade permanente", pondera Thais.


Ainda de acordo com Thais, dentro do serviço de saúde, é possível detectar problemas que não são vistos pela situação como um todo, e que geram desafios ao deficiente. "Por exemplo, uma maca de ginecologista para uma cadeirante fica impossível fazer translado. A própria arquitetura dos prédios, que precisam ser acessíveis, para que aja qualquer atendimento em saúde. E o mais interessante, é que as pessoas entendam a Lei Brasileira de Inclusão, do Direito à Saúde, e captar tudo que ela traz de positivo para a gente. Outro exemplo, o acompanhante que é permitido à pessoa com deficiência em qualquer situação de saúde, em qualquer unidade de saúde, seja pública ou privada. Se não tiver o acompanhante, a unidade deve disponibilizar um acompanhante. Então são várias as situações para a pessoa com deficiência, que tem um viés do direito e os mesmos serem garantidos".


Mas a acessibilidade vai muito além de rampas e projetos arquitetônicos. Muitas pessoas com deficiência encontram barreiras comunicacionais dentro do serviço de saúde. Muitos profissionais não possuem uma formação para trabalhar com este público, fazendo com que eles não recebam atendimento adequado. "Um profissional precisa ter a acessibilidade atitudinal. Entender como lidar com uma pessoa com deficiência, quais são as necessidades reais da deficiência física, visual, auditiva, intelectual e múltipla. Conhecer cada uma delas e suas limitações. E entender que a barreira não é da deficiência, a barreira é do meio", avalia Thais.


A professora Ana Paula Machado acredita que falta uma formação mais completa por parte das instituições de ensino, que não estimulam os alunos a trabalharem com a perspectiva da diversidade e inclusão social. "Falta um pouco de sensibilização por parte dos profissionais e para isso acontecer tem que haver formação. As pessoas têm que aprender a como lidar com a pessoa com deficiência. A gente pensa no caso de Libras, por exemplo, que já é oferecido como disciplina dentro da Suprema, e que tem muita procura, e a gente conversa bastante sobre como acolher uma pessoa com deficiência. A primeira coisa que a gente entende que seja necessária é saber o que aquela pessoa precisa. Então, sem nenhum pudor, perguntar: ‘o que você precisa?' ‘Como eu posso te ajudar? '. Isso é o mais importante. Depois, a gente consegue atendê-la da melhor maneira possível. A gente entende que sejam duas questões: primeiro, a sensibilização e depois, o aprender como lidar com essa pessoa".


Além da disciplina de Libras, a Suprema dispõe de um núcleo de acessibilidade, que desenvolve trabalhos e tem como foco essas questões. A aluna Maria Cruz, do 6º Período de Enfermagem foi uma das alunas do curso de Libras e garante que a falta de comunicação é um empecilho para os pacientes com deficiência auditiva. "Nas aulas eu aprendi a valorização que geralmente não damos aos deficientes auditivos. Porque como não sabemos nos comunicar, acabamos deixando-os de lado. E hoje aqui, eu pude me dialogar melhor com eles, e entende-los melhor também".


A professora Ana Paula reforça que é preciso sim, criar políticas públicas que melhorem a qualidade de vida destas pessoas, para que possamos tentar alcançar um dia uma sociedade mais justa e igualitária. "Nós trabalhamos na perspectiva da equidade, ou seja, pensar diferente para quem hoje não é o padrão. Porque não é a pessoa branca, não é o homem heterossexual, que tem uma classe social elevada. Então essas pessoas, as minorias, que não estão dentro desses padrões, precisam de políticas públicas que as acolham. São vários grupos que precisam de apoio diferenciado. Não adianta eu querer tratar uma pessoa que já tem acesso a vários serviços do mesmo jeito que uma pessoa que não tem. E são muitas as questões a serem discutidas", avalia.

 

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