Dia Nacional da Luta Antimanicomial alerta para atendimento humanizado
No dia em que é celebrada a Luta Antimanicomial, a Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde - Suprema recebeu o médico psiquiatra e Deputado Estadual, Antônio Jorge, para discutir sobre as políticas da saúde mental e dependência química. Durante o evento, os estudantes puderam conhecer toda a história do tratamento, avanços e mudanças da saúde mental no Brasil.
O Dia Nacional da Luta Antimanicomial foi instituído para marcar as mobilizações em torno do fechamento de manicômios e da mudança do modelo de cuidado realizado nos espaços de vida dos usuários.
De acordo com o psiquiatra e Deputado Estadual, Antônio Jorge, ainda há desafios grandes a serem enfrentados, já que a rede substitutiva tem que continuar crescendo. "Hoje os desafios epidemiológicos são relevantes porque a prevalência dos transtornos mentais é muito alta e, quando agrupados, se tornam o maior componente da nossa carga de doença", reforça.
Antônio Jorge destaca que "é preciso assumir o compromisso político de que ainda estamos muito distantes de onde devemos nos situar no que tange a uma rede madura, que realmente dê conta e atenda às pessoas com todo o acolhimento".
Atualmente, 274 pessoas vivem nas 28 residências terapêuticas existentes em Juiz de Fora, um modelo que auxilia na retomada de vínculos sociais e afetivos. A cidade conta ainda com o atendimento público de saúde mental em cinco Centros de Atenção Psicossocial, incluindo o de Álcool e Drogas e da Infância e Juventude.