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Julho Amarelo reforça os cuidados com as hepatites virais

Publicado em: 16/07/2018

O mês de julho é marcado pelo combate às hepatites virais. A Campanha Julho Amarelo reforça a importância das ações de conscientização e combate a esse tipo de doença. Atualmente, o Brasil soma cerca de três milhões de pessoas contaminadas com algum dos tipos de hepatites existentes.


Em relação a hepatite A, tipo menos nocivo ao organismo, houve evolução no enfrentamento com a melhora no saneamento básico, já que ela é transmitida através do consumo de água e alimentos mal lavados ou contaminados por fezes. O diagnóstico é clínico: o paciente apresenta icterícia, fraqueza, febre, mal estar e pode ser feito exame laboratorial para comprovar a doença. Há vacina disponível pelo calendário do Ministério da Saúde e esse tipo da doença tem cura espontânea, por ser uma infecção leve.

Já as hepatites B e C são as que mais preocupam. A transmissão é feita através de fluidos corporais. No caso da B, via contato sexual e por via sanguínea. No caso do tipo C, pelo sangue contaminado de um portador da doença. Um dos grandes riscos é o compartilhamento de seringas e o uso de materiais de pequenos procedimentos, como os de manicures e dentários, que não são devidamente esterilizados. 

De acordo com o médico, professor da Suprema e Diretor do Instituto do Fígado de Juiz de Fora, Juliano Machado, o grande problema é que as hepatites B e C, na maioria das vezes, são assintomáticas. Não há um alerta que faça o paciente buscar o diagnóstico. "Quando elas apresentam sintomas clínicos, já estão em estágio avançado, em estado de cirrose hepática. E isso faz com que só consiga um diagnóstico tardio. Em muitos casos, o que pode ser feito é apenas controlar o vírus, já que a doença se torna grave".


Ambos os tipos de hepatite são silenciosos. O paciente não pode se basear nos sintomas e esperar queixas para procurar um tratamento. O ideal é que, aqueles que se consideram em situação de risco, ou seja, risco de atividade sexual sem preservativo e exposição a contaminação com sangue, pequenos procedimentos, droga endovenosas, procurem um médico para que façam um diagnóstico através de exames laboratoriais. O médico Juliano Machado ainda alerta para a doença do tipo C naqueles que fizeram transfusão de sangue antes do ano de 1994, quando os bancos de sangue ainda não tinham como fazer um controle adequado da contaminação pelo vírus C.


O tratamento para as hepatites B e C é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde. Segundo Juliano Machado, "é importante chamar a atenção para a mudança que tivemos em relação ao tratamento da hepatite B. Até pouco tempo, eles eram de difícil acesso, com muito efeito colateral e pouca resolução no ponto de vista de cura. Hoje o SUS disponibiliza esses tratamentos só com comprimidos orais, usados em média de 3 a 6 meses, alcançando uma taxa de cura em torno de 95% dos casos". Ele ainda reforça que os exames para a hepatite C devem ser buscados para que o tratamento impeça a evolução para uma cirrose hepática, câncer de fígado e demais complicações.

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