A data 28 de novembro de 2013 entrou para a história da FCMS/JF - Suprema. Às 19h, a cidade de São Paulo, o Complexo Cultural Ohtake lotado, o Ministro da Saúde Alexandre Padilha e outras diversas autoridades importantes para a Saúde formavam o cenário perfeito para o grande momento: o dia em que os nossos grandes mestres, Dr. Djalma Rabelo Ricardo e Professor Plínio Ramos receberiam o inédito Prêmio da Saúde 2013, da Editora Abril, na categoria Saúde e Esporte. Inédito, porque foi a primeira vez que esta categoria concorreu. "E foi a mais disputada. Foram mais de 300 artigos científicos inscritos, sendo três escolhidos para a final: o nosso estudo da Suprema, um trabalho da Unicamp e outro da Unifesp", conta orgulhoso o pesquisador, Dr. Djalma Ricardo. Dentre os jurados, composto por 85 profissionais altamente renomados e especializados, estavam personalidades como: David Uip, Fábio Jatene, Jorge Elias Kalil Filho, Moises Cohen e outros.

O artigo "Sentar e levantar: um novo jeito de predizer o risco de mortalidade" teve grande repercussão na mídia internacional e seu vídeo no youtube alcançou a margem de 330 mil visualizações (assista aqui: http://bit.ly/TXV6BI). Este teste demonstra uma solução rápida, simples e barata para avaliar a probabilidade de mortalidade por todas as causas, na qual os estudiosos da Faculdade Suprema, em parceria com membros da Universidade Gama Filho (Dr. Claudio Gil Araújo - orientador), Stanford University (Jonathan Myers), Unirio (Denise Araújo e Leonardo B. de Brito), descobriram que sentar e levantar sem apoios é uma alternativa altamente fidedigna para verificar o risco de morte, independentemente da causa vinculada à saúde.

Os professores Djalma Ricardo e Plínio Ramos são pesquisadores e compõem o núcleo de pesquisa científica da FCMS/JF - Suprema, cujo trabalho incentiva os estudantes a investirem neste ramo da ciência. Inclusive, o Professor Plínio, hoje coordenador do Núcleo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - NDCT, e do curso de Fisioterapia da Faculdade, formou-se fisioterapeuta pela primeira turma da Suprema, sendo, desde o início, orientado pelo Professor Djalma, que já acreditava no seu potencial de pesquisador. "Sempre me espelhei no Dr. Djalma e sabia que esta área de pesquisa faria parte do meu histórico acadêmico. Hoje, fico muito feliz de poder atuar na faculdade em parceria com o Dr. Djalma, àquele com quem aprendi boa parte do que sei sobre pesquisa científica e tecnológica", afirmou Plínio.

O Teste de Sentar-Levantar (TSL) consiste em avaliar a potência muscular, a flexibilidade, o equilíbrio e a coordenação motora de qualquer pessoa. O estudo foi publicado na Revista Científica "European Journal of Preventive Cardiology", da Sociedade Europeia de Cardiologia, e teve alcance mundial na mídia, sendo divulgado em mais de 600 sites de notícias em diversos países. Sobre o vídeo no youtube, explicando a prática e a teoria do teste, foi assistido por pessoas de 140 países, sendo mais acessado nos Estados Unidos, com mais de 180 mil visualizações. Além disso, o estudo foi alvo de reportagens dos principais veículos de comunicação no mundo inteiro como, por exemplo, BBC London, Nbc News, Science Daily, Dailymail entre muitas outras, sendo também divulgado no jornal nacional "O Globo".

Índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura e cálculo da relação cintura-quadril são alguns dos métodos empregados hoje para determinar o estado físico de um indivíduo, especialmente quando ele já passou dos 50 anos. Mas um time de médicos, educadores físicos e fisioterapeutas do Rio de Janeiro e Minas Gerais, em associação com uma universidade americana, apresenta uma alternativa altamente fidedigna para verificar o risco de morte independente da sua causa vinculada à saúde. A equipe desenvolveu o teste sentar-e-levantar, partindo da premissa de que esses dois movimentos traçam um panorama da forma física de qualquer um. Para se sentar e se levantar, precisamos de flexibilidade, potência muscular e equilíbrio, funções normalmente abaladas por doenças e sedentarismo. Cerca de duas mil pessoas foram testadas ao longo de 14 anos, com um acompanhamento de seis anos em média. Neste intervalo, 159 morreram. O teste começa com um índice de 5 pontos e a pessoa perde um ponto para cada apoio extra (utilizando mão, braço, joelho...) e meio ponto em caso de desequilíbrio perceptível na hora de sentar no chão. O processo se repete no momento de se levantar: desequilibrou ou se apoiou, perde ponto. Os pesquisadores perceberam, depois de vários cálculos, que pessoas com os piores escores no teste corriam um risco cinco vezes maior de morrer nos próximos anos. Trata-se de um teste simples e barato de aptidão física capaz de apontar sinais de desgaste do organismo para, a partir dele, bolar intervenções e incentivar a prática de atividade física e a adoção de outros hábitos saudáveis. Segundo o Prof. Plínio Ramos, entre aqueles com nota de 0 a 3, 19,2% morreram no período de acompanhamento do estudo. Já no grupo de melhor desempenho, com nota de 8 a 10, o percentual de óbitos é de apenas 3,6%.

Acesse link para o artigo completo, através do endereço:

http://cpr.sagepub.com/content/early/2012/12/10/2047487312471759.full.pdf+html

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